quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ajustamento de Curvas B - Exercícios, resoluções e discussões.

22.png

Utilizando a forma de Lagrange:


X
Y
-1
-32
2
1
4
3


OBS:  Xo=(-1)      Yo=(-32)
         X1=2         Y1=1
         X2=4         Y2=3


a.png
a.png
Fonte:http://www.icmc.usp.br/~andretta/ensino/aulas/sme0500-1-12/iplagrange.pdf
b.jpg


Assim :
Lo(x)=(x^2-6*x+8)/8
L1(x)=(-x^2+3*x+4)/6
L2(x)=(x^2-x-2)/10


Substituindo Lo(x), L1(x) e L2(x) na equação
                                    P2(x)=Yo*Lo(x)+Y1*L1(x)+Y2*L2(x)
fica:
b.jpg
Portanto o polinômio que estamos procurando é :


P(x) = -2*x^2+13*x-17
a.png


Sem título.png
Utilizando alguns os dados informados no exercício anterior, pode-se resolver esse polinômio através da resolução de sistema linear.
2016-04-12 13.22.32.jpg
2016-04-12 13.16.56.jpg


4. Encontre o polinômio interpolador p da função f(x)=ex em 0, 1/2 e 1. Faça o gráfico de f e de p, no intervalo [-1,2]. Você acha seguro utilizar o polinômio interpolador para prever o comportamento da função fora do intervalo de interpolação (extrapolação)? Aparentemente, em qual ponto do intervalo [0, 1] a aproximação de f pelo polinômio interpolador foi a pior?
Fonte: www1.univap.br/spilling/CN/CN_Capt4.pd
Função dada: f(x)=ex


Tabela com a substituição dos valores:


x
0
0,5
1
f(x)
e^0 = 1
e^0,5 = e
e^1 = e
Escrevemos primeiro os termos do produtório de j = 0 → n, depois desconsideramos os termos j = k, obtendo os termos:
y0 = 1;
y1 = e;
y2 = √e;
L0 (x) = 2*x^2-x+1;
L0 (x) = -4x^2 + 4*x;
L0 (x) = -2x^2 + x


Dessa forma obtemos a interpolação P2 (x) da função f(x)=ex,
P2(x) = 2*x^2 - x + 1 + √e*(-4x^2 + 4*x) + e*(-2x^2 + x)


Usando o Excel foram construídas as 4 tabelas com base nas funções:
f(x)=ex
P2(x) = 2*x^2-x+1+4*√e*(-x^2+x)+e*(-2x^2+x)
Tabelas de valores iniciais.


Tabela 1

x
f(x)
0
1
0,5
1,648721
1
2,718282


Tabela 2

x
P2(x)
0
1
0,5
0
1
0


Tabelas de extrapolação.
Tabela 3

x
f(x)
0
1
0,5
1,648721
1
2,718282
1,5
4,481689
2
7,389056
2,5
12,18249
3
20,08554
3,5
33,11545
4
54,59815
4,5
90,01713
5
148,4132
5,5
244,6919
6
403,4288
6,5
665,1416
7
1096,633
7,5
1808,042
8
2980,958
8,5
4914,769
9
8103,084
9,5
13359,73
10
22026,47
Tabela 4
x
P2(x)
0
1
0,5
0
1
0
1,5
1
2
3
2,5
6
3
10
3,5
15
4
21
4,5
28
5
36
5,5
45
6
55
6,5
66
7
78
7,5
91
8
105
8,5
120
9
136
9,5
153
10
171


Você acha seguro utilizar o polinômio interpolador para prever o comportamento da função fora do intervalo de interpolação (extrapolação)?
Não, porque como é perceptível nos gráfico de 4 a 6, o polinômio interpolador não faz uma aproximação eficiente a partir das proximidades do ponto onde x = 4, visto que as duas curvas, f(x) e P2(x), divergem.
Tal comportamento era esperado, com base em suas linhas de tendência que são respectivamente, exponencial e polinomial.


Aparentemente, em qual ponto do intervalo [0, 1] a aproximação de f pelo polinômio interpolador foi a pior?
No intervalo entre [0,1] a aproximação foi aparentemente pior no ponto x = 1, pois como é perceptível no gráfico 3, é nesse ponto em que as funções f(x) e P2(x) tem a maior divergência.


5. Considere a função f(x) = cos(x) e a função g(x) tabelada abaixo.
Estime o ponto x* de interseção destas duas funções.
De acordo com o enunciado, estas duas funções se cruzam em um determinado ponto, ou seja,
f(x*) = g(x*)
Alguns valores da função g(x) foram indicados na tabela acima, com os respectivos x, porém, a função em si não foi informada, portanto, para podermos utiliza-la no cálculo acima, devemos usar polinômios de Lagrange para aproximar o polinômio interpolador P(x) a função original. Ao utilizarmos todos os valores da tabela, o polinimônio irá ter uma alta precisão da função.
O polinômio de Lagrange é dado por
Lk = Q/ R
Sendo
Q = (x - x0)(x – x1)...(x – xk-1)(x – xk+1)...(x – xn)
e
R = (xk – x0)(xk – x1)...(xk – xk-1)(xk – xk+1)...(xk – xn)
O polinômio interpolador é dado por
P(x) = f(x0)L0(x) + ... + f(xn)Ln(x)
Logo, aplicado ao exercício, teremos os seguintes polinômios de Lagrange
L0:
Q0 = (x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R0 = (-0,5)(-1,0)(-1,5)(-2,0)(-2,5)(3,0)
L1:
Q1 = (x – 0,0)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R1 = (0,5 – 0)(0,5 – 1,0)(0,5 – 1,5)(0,5 – 2,0)(0,5 – 2,5)(0,5 – 3,0)
L2:
Q2 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R2 = (1,0 – 0,0)(1,0 – 0,5)(1,0 – 1,5)(1,0 – 2,0)(1,0 – 2,5)(1,0 – 3,0)
L3:
Q3 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R3 = (1,5 – 0,0)(1,5 – 0,5)(1,5 – 1,0)(1,5 – 2,0)(1,5 – 2,5)(1,5 – 3,0)
L4:
Q4 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,5)(x – 3,0)
R4 = (2,0 – 0,0)(2,0 – 0,5)(2,0 – 1,0)(2,0 – 1,5)(2,0 – 2,5)(2,0 – 3,0)
L5:
Q5 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 3,0)
R5 = (2,5 – 0,0)(2,5 – 0,5)(2,5 – 1,0)(2,5 – 1,5)(2,5 – 2,0)(2,5 – 3,0)
L6:
Q6 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)
R6 = (3,0 – 0,0)(3,0 – 0,5)(3,0 – 1,0)(3,0 – 1,5)(3,0 – 2,0)(3,0 – 2,5)
Logo
P(x) = -0,850 x L0 + 0,011 x L1 + 0,600 x L2 + 0,990 x L3 + 1,233 x L4 + 1,361 x L5 + 1,400 x L6
O gráfico desse polinômio é


Graficu.jpg

Fonte: BURDEN, R .L. e FAIRES, J. D. ANÁLISE NUMÉRICA; 8a edição. Capítulo 3, páginas 99 - 112.Utilizando a forma de Lagrange:

X
Y
-1
-32
2
1
4
3

OBS:  Xo=(-1)      Yo=(-32)
         X1=2         Y1=1
         X2=4         Y2=3

a.png
a.png
Fonte:http://www.icmc.usp.br/~andretta/ensino/aulas/sme0500-1-12/iplagrange.pdf
b.jpg

Assim :
Lo(x)=(x^2-6*x+8)/8
L1(x)=(-x^2+3*x+4)/6
L2(x)=(x^2-x-2)/10

Substituindo Lo(x), L1(x) e L2(x) na equação
                                    P2(x)=Yo*Lo(x)+Y1*L1(x)+Y2*L2(x)
fica:
b.jpg
Portanto o polinômio que estamos procurando é :

P(x) = -2*x^2+13*x-17
a.png

Sem título.png
Utilizando alguns os dados informados no exercício anterior, pode-se resolver esse polinômio através da resolução de sistema linear.
2016-04-12 13.22.32.jpg
2016-04-12 13.16.56.jpg

4. Encontre o polinômio interpolador p da função f(x)=ex em 0, 1/2 e 1. Faça o gráfico de f e de p, no intervalo [-1,2]. Você acha seguro utilizar o polinômio interpolador para prever o comportamento da função fora do intervalo de interpolação (extrapolação)? Aparentemente, em qual ponto do intervalo [0, 1] a aproximação de f pelo polinômio interpolador foi a pior?
Fonte: www1.univap.br/spilling/CN/CN_Capt4.pd
Função dada: f(x)=ex

Tabela com a substituição dos valores:

x
0
0,5
1
f(x)
e^0 = 1
e^0,5 = e
e^1 = e
Escrevemos primeiro os termos do produtório de j = 0 → n, depois desconsideramos os termos j = k, obtendo os termos:
y0 = 1;
y1 = e;
y2 = √e;
L0 (x) = 2*x^2-x+1;
L0 (x) = -4x^2 + 4*x;
L0 (x) = -2x^2 + x

Dessa forma obtemos a interpolação P2 (x) da função f(x)=ex,
P2(x) = 2*x^2 - x + 1 + √e*(-4x^2 + 4*x) + e*(-2x^2 + x)

Usando o Excel foram construídas as 4 tabelas com base nas funções:
f(x)=ex
P2(x) = 2*x^2-x+1+4*√e*(-x^2+x)+e*(-2x^2+x)
Tabelas de valores iniciais.

Tabela 1

x
f(x)
0
1
0,5
1,648721
1
2,718282

Tabela 2

x
P2(x)
0
1
0,5
0
1
0

Tabelas de extrapolação.
Tabela 3

x
f(x)
0
1
0,5
1,648721
1
2,718282
1,5
4,481689
2
7,389056
2,5
12,18249
3
20,08554
3,5
33,11545
4
54,59815
4,5
90,01713
5
148,4132
5,5
244,6919
6
403,4288
6,5
665,1416
7
1096,633
7,5
1808,042
8
2980,958
8,5
4914,769
9
8103,084
9,5
13359,73
10
22026,47
Tabela 4
x
P2(x)
0
1
0,5
0
1
0
1,5
1
2
3
2,5
6
3
10
3,5
15
4
21
4,5
28
5
36
5,5
45
6
55
6,5
66
7
78
7,5
91
8
105
8,5
120
9
136
9,5
153
10
171

Você acha seguro utilizar o polinômio interpolador para prever o comportamento da função fora do intervalo de interpolação (extrapolação)?
Não, porque como é perceptível nos gráfico de 4 a 6, o polinômio interpolador não faz uma aproximação eficiente a partir das proximidades do ponto onde x = 4, visto que as duas curvas, f(x) e P2(x), divergem.
Tal comportamento era esperado, com base em suas linhas de tendência que são respectivamente, exponencial e polinomial.

Aparentemente, em qual ponto do intervalo [0, 1] a aproximação de f pelo polinômio interpolador foi a pior?
No intervalo entre [0,1] a aproximação foi aparentemente pior no ponto x = 1, pois como é perceptível no gráfico 3, é nesse ponto em que as funções f(x) e P2(x) tem a maior divergência.

5. Considere a função f(x) = cos(x) e a função g(x) tabelada abaixo.
Estime o ponto x* de interseção destas duas funções.
De acordo com o enunciado, estas duas funções se cruzam em um determinado ponto, ou seja,
f(x*) = g(x*)
Alguns valores da função g(x) foram indicados na tabela acima, com os respectivos x, porém, a função em si não foi informada, portanto, para podermos utiliza-la no cálculo acima, devemos usar polinômios de Lagrange para aproximar o polinômio interpolador P(x) a função original. Ao utilizarmos todos os valores da tabela, o polinimônio irá ter uma alta precisão da função.
O polinômio de Lagrange é dado por
Lk = Q/ R
Sendo
Q = (x - x0)(x – x1)...(x – xk-1)(x – xk+1)...(x – xn)
e
R = (xk – x0)(xk – x1)...(xk – xk-1)(xk – xk+1)...(xk – xn)
O polinômio interpolador é dado por
P(x) = f(x0)L0(x) + ... + f(xn)Ln(x)
Logo, aplicado ao exercício, teremos os seguintes polinômios de Lagrange
L0:
Q0 = (x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R0 = (-0,5)(-1,0)(-1,5)(-2,0)(-2,5)(3,0)
L1:
Q1 = (x – 0,0)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R1 = (0,5 – 0)(0,5 – 1,0)(0,5 – 1,5)(0,5 – 2,0)(0,5 – 2,5)(0,5 – 3,0)
L2:
Q2 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R2 = (1,0 – 0,0)(1,0 – 0,5)(1,0 – 1,5)(1,0 – 2,0)(1,0 – 2,5)(1,0 – 3,0)
L3:
Q3 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 2,0)(x – 2,5)(x – 3,0)
R3 = (1,5 – 0,0)(1,5 – 0,5)(1,5 – 1,0)(1,5 – 2,0)(1,5 – 2,5)(1,5 – 3,0)
L4:
Q4 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,5)(x – 3,0)
R4 = (2,0 – 0,0)(2,0 – 0,5)(2,0 – 1,0)(2,0 – 1,5)(2,0 – 2,5)(2,0 – 3,0)
L5:
Q5 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 3,0)
R5 = (2,5 – 0,0)(2,5 – 0,5)(2,5 – 1,0)(2,5 – 1,5)(2,5 – 2,0)(2,5 – 3,0)
L6:
Q6 = (x – 0,0)(x – 0,5)(x – 1,0)(x – 1,5)(x – 2,0)(x – 2,5)
R6 = (3,0 – 0,0)(3,0 – 0,5)(3,0 – 1,0)(3,0 – 1,5)(3,0 – 2,0)(3,0 – 2,5)
Logo
P(x) = -0,850 x L0 + 0,011 x L1 + 0,600 x L2 + 0,990 x L3 + 1,233 x L4 + 1,361 x L5 + 1,400 x L6
O gráfico desse polinômio é

Graficu.jpg

Fonte: BURDEN, R .L. e FAIRES, J. D. ANÁLISE NUMÉRICA; 8a edição. Capítulo 3, páginas 99 - 112.